E aí, pessoal! Hoje vou desabafar um pouco sobre a minha aventura, ou melhor, minha saga, com o tal do bolão worlds que inventei de encarar. Nem me perguntem como me meti nessa, mas quando dei por mim, já estava com a corda no pescoço, organizando tudo.
O Começo da Ideia Maluca
Tudo começou, como sempre, numa roda de amigos, aquela conversa fiada sobre quem entendia mais do jogo, quem ia acertar os campeões e tal. Aí, no meio da empolgação, alguém soltou: “E se a gente fizesse um bolão de verdade dessa vez, valendo alguma coisinha?”. Olhei pros lados e, claro, quem vocês acham que levantou a mão pra organizar a bagunça? Pois é, euzinho aqui. Pensei que seria barbada.
No início, achei que ia ser fichinha. Peguei um bloquinho de notas, uma caneta e falei pra mim mesmo: “Ah, é só anotar o palpite de cada um, quem joga contra quem, e depois somar os pontos. Tranquilo!”. Mal sabia eu a dor de cabeça que estava por vir. A galera começou a se inscrever, e o bloquinho já começou a ficar pequeno.
Quando o Bicho Pegou de Verdade
Aí o campeonato começou pra valer. E com ele, meus problemas. Era um tal de:
- “Posso mandar meu palpite de hoje? Esqueci!” – Isso faltando cinco minutos pro jogo começar.
- “Ih, mudei de ideia, tem como trocar o placar que eu te mandei?” – Com a partida já rolando!
- “Fulano não pagou a inscrição ainda, como fica?”
Meu bloquinho virou um emaranhado de rabiscos, setas e nomes cortados. Cada jogo que terminava era uma novela pra conferir os palpites, calcular quem fez ponto, quem zerou. Eu passava horas fazendo conta, conferindo resultado oficial, respondendo dúvida no grupo. Virou meu segundo emprego, só que não remunerado!
E as regras? No começo era tudo na base da confiança, né? Mas não demorou pra eu ver que precisava colocar ordem na casa. Tive que parar tudo, chamar a galera pra uma conversa séria e definir umas regrinhas básicas: prazo pra mandar palpite, como seria a pontuação pra cada tipo de acerto (placar exato, vencedor, etc.), essas coisas. Senão, ia virar briga na certa, e o bolão ia pro vinagre antes mesmo das finais.
Minha Tentativa de Organizar a Zona
Chegou uma hora que o caderninho não dava mais. Perdi a conta de quantas vezes errei a soma dos pontos de alguém ou esqueci de anotar um palpite. A pressão da galera era grande: “E aí, já atualizou a tabela?”, “Quem tá na frente?”.
Aí não teve jeito, tive que apelar pra tecnologia, do meu jeito, claro. Abri o computador e comecei a montar umas planilhas. Criei umas abas pra cada fase do campeonato, colunas pros jogos, pros palpites de cada um, pros pontos. Deu um trabalhão do cão pra passar tudo do papel pro digital, mas pelo menos ficou um pouco mais organizado. Um “pouco”, eu disse. Continuava sendo uma luta conferir tudo manualmente, mas já era melhor que nada.
Cada dia de jogo era a mesma rotina: assistir às partidas roendo as unhas (mais pelos palpites do que pelos times, confesso), e assim que acabava, correr pro computador pra atualizar tudo. E haja notificação no celular com a galera ansiosa!
O Grand Finale e o que Eu Levei Disso
No fim das contas, depois de muito suor e algumas noites mal dormidas, o bolão chegou ao fim. Tivemos um campeão, que levou a graninha (e os meus parabéns por ter mais sorte ou conhecimento que o resto). A galera se divertiu, provocou os amigos, aquela resenha boa de sempre. Eu? Eu estava exausto, pra ser sincero.
Mas quer saber? Apesar do perrengue todo, até que foi uma experiência. Deu pra ver a empolgação da turma, a competição saudável. Aprendi na marra como é que se monta um esquema desses, mesmo que de forma bem caseira.
Se eu faria de novo? Olha, pra organizar sozinho essa trabalheira toda, nunca mais! Da próxima vez, ou arrumo uns três ajudantes, ou entro só como palpiteiro mesmo, pra ter o gostinho de cornetar sem ter que esquentar a cabeça com planilha. Mas fica a história, né? Pelo menos agora, quando alguém falar de “bolão worlds”, eu posso dizer que já estive no olho do furacão.