Pois é, pessoal, hoje eu queria compartilhar uma experiência que, olha, me ensinou muito nessa caminhada. O tema é meio batido pra alguns, mas pra mim foi uma virada de chave: o tal do “ignora moura”.
Minha Jornada com o “Moura” Imaginário (e às vezes bem real)
Tudo começou quando eu tava tocando uns projetos aí, coisa minha mesmo, sabe? Aquela empolgação de botar a mão na massa, ver a coisa tomando forma. No começo, mil maravilhas. Eu planejava tudo direitinho, comprava o material que precisava, separava as ferramentas. Aí, quando eu ia de fato começar a executar, vinha aquela vozinha chata, aquele “Moura” interno, ou às vezes um palpiteiro de fora mesmo.
Lembro de uma vez que eu tava montando um móvel aqui pra casa. Coisa simples, um armarinho pro banheiro. Eu li o manual umas três vezes, separei os parafusos, as cavilhas, tudo certinho. Aí comecei a montar as laterais. Nisso, chegou um vizinho, olhou e soltou: “Ih, rapaz, mas essa madeira aí não vai aguentar a umidade, não. Isso aí vai estufar rapidinho. Melhor nem perder seu tempo.”
Na hora, confesso, deu uma baqueada. Eu parei o que tava fazendo, comecei a olhar pra madeira com outros olhos, já pensando que o cara tinha razão. Deixei o projeto de lado por uns dias. Aquele comentário ficou martelando na minha cabeça. “Será? Mas eu pesquisei…”, e aquela dúvida me consumia.
Depois de um tempo remoendo, eu pensei: “Quer saber? Eu comprei o material específico pra área úmida, eu li as especificações. Vou terminar essa parada e ver no que dá.” E foi o que eu fiz. Retomei a montagem, parafusei tudo, instalei no banheiro. E quer saber? O armarinho tá lá, firme e forte, há anos já! Não estufou nada, não deu problema nenhum.
O Processo de Aprender a Ignorar
Essa foi só uma das muitas vezes. Acontecia no trabalho também. Eu apresentava uma ideia, aí vinha alguém com aquele pessimismo: “Ah, mas isso é muito complicado”, “Já tentaram algo parecido e não deu certo”, “Isso aí vai dar um trabalhão e o resultado nem vai ser tão bom”.
O que eu comecei a fazer, com o tempo e apanhando um bocado, foi o seguinte:
- Ouvir (porque às vezes tem um fundo de verdade, né?), mas com um filtro gigante.
- Analisar friamente: “Essa crítica tem base? A pessoa entende do assunto ou tá só jogando pra baixo?”
- Ponderar: “Se tiver algum ponto válido, como eu posso ajustar meu plano sem desistir da ideia central?”
- E o mais importante: se a crítica fosse só pra desanimar, pra botar defeito sem construir nada, eu simplesmente aprendi a sorrir, agradecer o “feedback” e… ignorar solenemente.
Não é fácil, viu? Especialmente quando a gente tá inseguro ou quando a crítica vem de alguém que a gente respeita. Mas eu percebi que muitas vezes esse “Moura” (seja interno ou externo) é mais um reflexo das inseguranças e limitações do outro do que uma avaliação real da sua capacidade ou do seu projeto.
Então, meu processo foi esse: tentar, ouvir o “Moura”, ficar frustrado, quase desistir, refletir e, finalmente, decidir seguir em frente com o que eu acreditava, aprendendo a filtrar o ruído.
Hoje, quando surge um “Moura” no meu caminho, eu já ligo o “modo filtro”. Respiro fundo, analiso a situação com mais calma e, na maioria das vezes, sigo o meu plano. Afinal, quem tá botando a mão na massa e quem vai colher os frutos (ou aprender com os erros) sou eu, né?
É isso, pessoal. Às vezes, o melhor a fazer é só focar no seu e deixar o falatório pra lá. Dá um trabalho danado aprender isso, mas vale a pena. E vocês, já tiveram seus “Mouras” por aí? Compartilha aí como foi!
