E aí, pessoal! Hoje queria trocar uma ideia sobre uma parada que ficou martelando na minha cabeça esses dias, lá de 1 João, sabe? Aqueles versos 4:7 e depois o 21. Vou contar como foi essa minha jornada de tentar botar isso em prática, porque, né, falar é fácil.

Então, tudo começou quando eu tava lendo essa parte da Bíblia. Primeiro João, capítulo quatro, versículo sete, que fala pra gente se amar, porque o amor vem de Deus e quem ama conhece a Deus. Beleza, até aí tudo certo, mensagem bonita. Aí, pulei pro versículo vinte e um do mesmo capítulo, que complementa: quem ama a Deus, tem que amar também o seu irmão. Pensei: “Putz, agora complicou um pouquinho mais, né?”.
Eu sempre me considerei um cara tranquilo, de boa com todo mundo. Mas aí comecei a reparar no meu dia a dia. Sabe aquela pessoa no trabalho que parece que nasceu pra te irritar? Ou aquele vizinho que faz um barulho danado bem na hora que você quer sossego? Pois é. Eu percebi que meu “amor ao próximo” tinha um limite bem claro, e geralmente parava nessas situações.
O Desafio na Prática
Decidi que ia tentar levar isso mais a sério. Não como uma obrigação chata, mas como um experimento pessoal mesmo. O primeiro teste veio rápido. Tinha um projeto em grupo pra entregar, e um dos colegas, vou te contar, parecia que fazia questão de não colaborar. Minha primeira reação foi ficar pistola, já pensar em reclamar pro chefe, aquela coisa toda.
Mas aí lembrei do tal do 1 João 4:7 e 21. Respirei fundo. Em vez de confrontar direto, chamei o camarada pra um café. Perguntei se tava tudo bem, se ele tava com alguma dificuldade específica no projeto. Pra minha surpresa, ele abriu o jogo. Tava passando por uns problemas pessoais bem chatos, e isso tava afetando o trampo dele.
Poxa, se eu tivesse ido direto pra briga, ia piorar tudo. A gente conversou, tentei dar um apoio, e no final das contas, ele se engajou mais no projeto. Não viramos melhores amigos, mas o clima melhorou 100%. Foi o primeiro “clique” de que talvez essa parada funcionasse.

Pequenos Passos, Grandes Diferenças
Depois disso, comecei a aplicar em coisas menores:
- No trânsito: Em vez de xingar o cara que me fechou, eu só respirava e pensava “vai com Deus, meu filho”. Difícil pra caramba às vezes, admito.
- Com a família: Tentar ter mais paciência com aquelas manias que a gente já conhece e que irritam. Ouvir mais, falar menos.
- No supermercado: Deixar alguém com poucas coisas passar na frente na fila. Coisa boba, mas que gera um sorriso.
Claro que não acertei sempre. Teve dia que a paciência foi pro beleléu, e o “velho eu” apareceu com força total. Mas a diferença é que agora eu percebia mais rápido. Pedia desculpas quando precisava, e tentava de novo no dia seguinte.
O que eu aprendi com essa brincadeira toda de tentar viver 1 João 4:7 e 21? Aprendi que amar o próximo não é um sentimento fofinho que aparece do nada. É uma decisão. É uma ação. Muitas vezes, é engolir o orgulho, é tentar entender o outro lado, mesmo quando a gente acha que tá coberto de razão.
E o mais legal é que, quando a gente começa a praticar isso, mesmo que de forma estabanada, parece que um peso sai das costas. A gente fica mais leve. As relações melhoram, e até a nossa própria cabeça fica mais em paz.
Então, essa foi minha experiência. Ainda tô aprendendo, tropeçando aqui e ali, mas sigo tentando. Porque, no final das contas, se o amor vem de Deus e a gente diz que tá com Ele, o mínimo que a gente pode fazer é tentar passar esse amor adiante, né? Mesmo pro Zé Faísca do trabalho ou pro vizinho barulhento. É isso aí, minha gente!
