abt zona sul: É bom mesmo? (Veja o que falam)

Olha, essa história de se aventurar pela Zona Sul, pra mim, sempre teve um gostinho especial. Não é só sobre os cartões postais, sabe? Eu tava numa fase meio precisando de um respiro, de ver coisa nova sem ter que ir pra longe. Aí botei na cabeça: vou redescobrir a Zona Sul, mas do meu jeito, no meu ritmo.

abt zona sul: É bom mesmo? (Veja o que falam)

A primeira coisa que fiz foi esquecer qualquer roteiro pronto. Nada de guias, nada de “top 10 isso ou aquilo”. A ideia era caminhar, observar, sentir o fluxo. Peguei um ônibus meio que ao acaso, um que fosse serpenteando por ali, e desci num ponto que me pareceu interessante, sem nem saber direito onde estava.

O Início da Exploração: Sem Rumo Certo

Comecei a andar pelas ruas internas de uns bairros que eu só conhecia de passagem, tipo Botafogo e Laranjeiras. E olha, que surpresa boa! Fui entrando em portinhas que escondiam sebos com cheiro de livro velho, cafés pequeninos com um pessoal super simpático, e até uns ateliês de artistas que eu nem sonhava que existiam por ali. Conversei com um senhorzinho numa praça que me contou histórias do bairro de décadas atrás. Isso, pra mim, já valeu a “prática”.

Uma coisa que me propus foi fugir do óbvio. Claro que a praia é linda, o Pão de Açúcar é demais, mas eu queria o miolo, a vida cotidiana. Passei horas só observando a arquitetura, como os prédios antigos e imponentes convivem com uns mais moderninhos, às vezes nem tão bonitos, mas cheios de vida.

Achados e “Perdidos” da Prática

Durante essa minha jornada, tive uns momentos bem curiosos. Teve um dia que me enfiei numa feira livre que nunca tinha ouvido falar. Que espetáculo!

  • Comi um pastel delicioso, daqueles com caldo de cana na hora.
  • Comprei umas frutas que nem sabia o nome, só pela cara boa.
  • Observei a negociação dos feirantes, a gritaria, aquela energia toda.

Outro dia, resolvi seguir o som de uma música e dei de cara com uma roda de samba improvisada num barzinho escondido. Coisa linda de se ver, gente de todas as idades cantando junto, uma alegria contagiante. Fiquei ali um tempão, só curtindo.

abt zona sul: É bom mesmo? (Veja o que falam)

Claro que nem tudo são flores. Teve viela que entrei e não deu em nada, teve lugar que procurei e não achei, ou que já tinha fechado. Mas faz parte, né? A “prática” também é sobre esses pequenos percalços, sobre se permitir errar o caminho e descobrir algo inesperado no processo.

O mais legal dessa minha “investigação” pela Zona Sul foi perceber o quanto de coisa a gente deixa passar batido na correria do dia a dia. Quantas histórias existem em cada esquina, em cada fachada de prédio, em cada pessoa que cruza nosso caminho. Senti que, ao invés de só “visitar”, eu estava de fato vivenciando um pedaço da cidade de uma forma mais íntima.

No final das contas, essa experiência toda me mostrou que não precisa ir muito longe pra ter uma aventura. Às vezes, a maior descoberta tá ali, do lado de casa, esperando a gente ter um olhar mais atento e curioso. E essa “prática” na Zona Sul, com certeza, abriume os olhos pra isso. Já tô até pensando qual vai ser a próxima área pra “fuçar” assim, sem pressa e sem roteiro.

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