Olha, vou te contar como foi minha saga pra acompanhar a classificação serie b 2019 naquele ano. Não foi moleza como hoje em dia, que você abre um aplicativo e tá tudo lá, atualizado na hora. Eu sou meio das antigas, gosto de sentir a coisa acontecendo, de anotar, sabe?

Meu jeito de acompanhar
Primeiro, eu tinha que ficar ligado nos jogos. Assistia o que dava na TV, mas muito jogo passava batido ou era em horário complicado. Aí o jeito era ouvir no rádio mesmo, muitas vezes voltando do trabalho, no carro. Anotava o placar num papelzinho qualquer, no bloco de notas do celular quando dava, ou tentava guardar na cabeça mesmo.
Chegando em casa, a missão era organizar a bagunça. Peguei um caderno, daqueles quadriculados, sabe? E fiz uma tabela na mão mesmo. Coluna pro time, pontos, jogos, vitórias, empates, derrotas, saldo de gols… tudo certinho. Caneta azul e vermelha pra diferenciar as coisas.
Aí vinha a parte mais “chata”, mas que eu curtia:
- Conferir os resultados: Tinha que ter certeza dos placares todos. Às vezes, um site dizia uma coisa, outro dizia outra. Cruzava informação pra não ter erro.
- Atualizar a pontuação: Jogo a jogo, ia lá e somava os 3 pontos da vitória, 1 do empate… via quem subia e quem descia na tabela.
- Calcular o saldo de gols: Essa parte era crucial pros desempates, então tinha que fazer a continha de gols pró e contra com atenção.
Cada fim de rodada era esse ritual. Sentar com o caderno, as anotações do dia, e ir atualizando a classificação serie b 2019. Dava um trabalhão, confesso. Mas tinha uma graça diferente. Era como se eu estivesse mais perto do campeonato, participando de alguma forma.
Lembro bem daquele ano, a briga foi boa lá em cima com o Bragantino (hoje Red Bull Bragantino, né?) sobrando, e a disputa acirrada pelas outras vagas pro acesso. E lá embaixo, aquele sufoco pra não cair. Ver a tabela mudar a cada rodada, com meus próprios cálculos ali no caderno, era bem emocionante.

Hoje em dia? Ah, hoje eu só abro o celular. É mais prático, claro. Mas aquela experiência de 2019, de fazer tudo na unha, me marcou. Deu pra sentir o futebol de um jeito diferente. Foi minha forma de viver intensamente aquela Série B.